Veteranos falam sobre as experiências no Talentos Fenae/Apcef e incentivam os novos participantes

Por Carolina Marçal
Sociocultural
28 de maio de 2021

Evento anual organizado pela Fenae e Apcefs reúne artistas amadores e profissionais da Caixa para amostra de criações

Com o tema principal “A Arte que Transforma”, as inscrições do Talentos Fenae/Apcef 2021 foram abertas no último dia 14 e vão até o dia 27/06 (domingo), pelo hotsite do concurso. Agora, artistas da Caixa de todo o Brasil vão poder mostrar suas habilidades e vocações por meio do evento. Estas aptidões estão imersas no meio cultural e são divididas em categorias e suas modalidades:

CategoriaModalidade
Foto e FilmeFoto
Filme
Artes VisuaisPintura
Desenho
Desenho Infantil
LiteraturaConto
Crônica
Poesia
MúsicaComposição
Interpretação

O maior concurso cultural entre bancários do país tem como objetivo promover a produção cultural do Pessoal da Caixa, por meio do incentivo à exposição dos seus talentos. A entidade responsável e as Apcefs acreditam e fomentam a interação dos bancários, proporcionando crescimento, divulgação de valores artísticos e descoberta de novas destrezas. A Fenae libera a participação no concurso para empregados ativos, aposentados e pensionistas da Caixa, desde que tenham cadastro no Mundo Caixa. Entretanto, apenas os associados a uma das 27 Apcefs concorrem aos prêmios.

O Diretor Sociocultural da APCEF/MG, Nery Gomes, afirma que o evento é muito importante, principalmente por envolver também as novas gerações. Além disso, relata que a pandemia só fez crescer a presença cultural na vida dos empregados Caixa. “O Talentos é uma forma de expressão importantíssima para o empregado Caixa, que neste momento de pandemia no mundo, principalmente, serve como escape para as tensões que estamos vivendo. O momento atual afetou todos os empregados e até mesmo os aposentados, que dentro de casa estão isolados. O Talentos 2021 chega oferecendo possibilidade de expressão e atividade para ser exercida durante o isolamento”, opinou Nery.

Conselhos dos veteranos

Quando se fala em Talentos, quatro artistas de Minas Gerais são certeiros no concurso. Nossos associados e empregados Caixa Edmilson Ferreira de Oliveira, Sarah Ponzo Lugon, Yuri Thiago Campos de Miranda e Tania Inês Penna de Macedo Rocha Val dominam muito bem o assunto. Além disso, todos os quatro são participantes de carteirinha. No caso da Tânia, até a filha dela participa da categoria Desenho Infantil. E já até conquistou alguns prêmios,

Talento de mãe para filha

Tânia tem 52 anos e trabalha na Superintendência Regional Belo Horizonte Sul. Eventualmente, ela participa do Talentos Fenae/Apcef, mas nunca recebeu nenhum prêmio por suas obras. Por outro lado, sua filha Tatiana Rocha brilha sempre com seus desenhos na categoria Desenho Infantil. Com eles, já recebeu três premiações na fase estadual e duas na nacional. Tânia afirma que quem for se inscrever no Talentos tem que de fato se envolver com o evento, fazer parte de tudo que é dado como oportunidade. Só assim as pessoas vão descobrir o seu verdadeiro talento e qual é o papel que se tem na sociedade, na vida e o que se tem de propósito.

Porém, a economiária ainda tem dúvidas sobre sua participação na edição de 2021. “Se eu for [participar] será nas categorias de Poesia e Fotografia. As lives, a questão da premiação e da interação entre os participantes fica meio complicada, devido a pandemia do coronavírus. O legal é a grande festa da final e você poder participar. Para o empregado Caixa é uma excelente oportunidade de expandir o seu horizonte, de atravessar as fronteiras. Dá para interagir com colegas de outros estados que, normalmente, no dia a dia de trabalho, não tem oportunidade”, enfatizou.

Multicampeão estadual

Com 41 anos, Edmilson tem uma longa e bonita passagem pelo Talentos Fenae/Apcef. Desde 2017, o empregado da CR Processamento de Transações Bancárias participa e acumula prêmios com suas performances e produções. Ao todo, são 12 troféus estaduais, sendo cinco de 1° lugar, quatro de 2° e três de 3° lugar, divididas entre as modalidades Contos, Poesia, Foto, Vídeo e Desenho Artístico. Este último rendeu ao artista o prêmio de 3° na Final Nacional de 2020.

Edmilson confirma sua participação nesta nova edição, mas ainda não sabe em qual categoria tem a intenção de participar. “Farei quantas obras o meu tempo livre me possibilitar”, enfatiza o economiário. E sobre o evento de 2020, o multicampeão sentiu as limitações impostas pela doença, que dificultaram muito a obtenção de material para produzir obras, especialmente por não poderem sair de casa. A dificuldade foi bem evidente nas categorias que Edmilson mais se identifica: Foto e Vídeo. “Tive que trabalhar com o material que já tinha disponível, complementando os vídeos com filmagens feitas dentro de casa”, afirmou o artista.

Para aqueles que seguem desencorajados de participar do evento por causa da pandemia ou por qualquer outro motivo que seja, Edmilson reforça a ideia de que já temos muitas notícias ruins no dia a dia e que o Talentos é o meio de trazer uma leveza, uma distração da rotina. “A produção de arte não pode cair no esquecimento. A oportunidade de expor nosso talento em um concurso tão importante deve servir como uma injeção de ânimo no nosso árduo dia a dia. Mesmo se parecer difícil criar durante esses duros dias, tudo se simplifica à medida que os primeiros passos são dados”, finalizou o participante.

Voz campeã

Com 30 anos, Sarah também é veterana no concurso. Ela trabalha na SUADI (SN Adimplência), participa há alguns anos e conquistou dois prêmios: 1° e 2° lugar nacional na categoria Música, em 2018 e 2020, respectivamente. A cantora afirma que este ano também pretende participar do evento, possivelmente nas modalidades interpretação e fotografia, mesmo com toda a insegurança que a pandemia e a rotina. “Como ainda estamos na pandemia meio à tanta insegurança, para mim um grande desafio é ser e me manter criativa.  A pandemia está mexendo com a gente de forma muito intensa e neste período tenho sentido dificuldade em me conectar com meu lado artístico. Mas a gente respira fundo e busca se conectar de alguma maneira, a arte salva, a arte é resistência, e não podemos parar!”, reitera Sarah.

A participante vê o evento como uma forma de crença na arte e nos profissionais, de uma forma incrível e democrática. Segundo Sarah, para o evento vale sair da zona de conforto e se conectar com o que há dentro de cada um. “É um grande incentivo para que possamos parar, olhar para dentro e criar, liberar a criatividade! A vida moderna quase não nos permite esse momento, e a Fenae acredita na importância disso, valorizando a arte dos empregados Caixa! É uma forma de contribuir com a nossa qualidade de vida! Eu espero o concurso o ano inteiro pensando em como poderia fazer alguma coisa bonita e com alma!”, declara a artista.

Foco total na edição 2021

Yuri tem 29 anos, trabalha na Superintendência Executiva de Varejo (SEV) Santo Agostinho, e também já conquistou prêmios em suas diversas participações no Talentos Fenae/Apcef. Ao todo, foram quatro premiações estaduais, três na categoria Música e uma na modalidade Crônicas, e uma outra bem especial. “Na fase nacional conquistei um prêmio na modalidade Crônicas, motivo de muito orgulho até hoje”, relembra.

O artista confirma sua participação na edição deste ano nas modalidades da Fotografia e Crônica, e na categoria Música. Mesmo com a pandemia, Yuri vai se arriscar nestas três, ao contrário do que foi ano passado, já que a falta de tempo e o excesso de trabalho o limitaram em apenas uma inscrição. Apesar de tudo, o bancário afirma que participar do evento é bem gratificante. “A arte tem o poder de transformar artista e plateia. O Talentos Fenae é um oásis em meio a um deserto de notícias ruins, discursos de ódio e toda sorte de ofensas. Se temos a oportunidade de vivermos esse sonho e compartilhar isso com colegas igualmente talentosos, por que nos privarmos? Precisamos manter vivos os sonhos outrora esquecidos. Ser bancário não apagou seu talento na composição de belas canções, nos textos que inspiram e nas obras primas na ponta do lápis ou pincel. A vida sem arte é tóxica e a Fenae e Apcefs nos permitem lembrar disso a cada novo Talentos”, concluiu Yuri.

Sua Voz é arte, seus desenhos, sua escrita e seus registros. Tudo é arte! Se você, assim como nós, tem olhar de artista, venha para o palco do TALENTOS 2021!

Departamento de Comunicação da APCEF/MG

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