O primeiro ano do atual formato do Eu Faço Cultura, baseado na parceria com produtores culturais e na distribuição de ingressos de teatro/cinema e outros produtos do gênero, foi um sucesso. Ao longo de 2016, o projeto da Fenae e das Apcefs cumpriu o principal objetivo: democratizar o acesso à cultura Brasil afora. Tudo isso com a essencial contribuição dos empregados da Caixa Econômica Federal, por meio da Lei Rouanet.
Dezembro terminou com 800 mil pessoas com acesso à plataforma do Eu Faço Cultura. São beneficiários de programas sociais e ONGs, alunos de escolas públicas, microempreendedores individuais e trabalhadores do banco que aderiram ao Movimento Cultural do Pessoal da Caixa (MCPC). O projeto já chegou a mais de 80 cidades, em 20 estados e no Distrito Federal. Já são mais de 1 mil parceiros de distribuição e cerca de 500 produtores culturais habilitados.
“Temos muitos motivos para comemorar. Foram mais de 80 mil ingressos de teatro distribuídos no ano passado, sendo a maioria para brasileiros que foram assistir a uma peça pela primeira vez. Foram mais de 2.500 espetáculos. Também disponibilizamos 6.300 entradas de cinema e mais de 3.550 livros para 885 bibliotecas. Em 2017, graças à doação feita pelos colegas da Caixa e pelos parceiros PAR Corretora de Seguros e Caixa Seguradora, o Eu Faço Cultura vai continuar a todo o vapor”, diz o diretor de Cultura da Fenae, Moacir Carneiro.
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Cultura para o povo
A trajetória do Eu Faço Cultura traz um mosaico de histórias de pessoas que tiveram a oportunidade de entrar com um mundo. Um dos eventos mais emocionantes foi a apresentação da Orquestra Popular da Bahia, no dia 6 de setembro, em Salvador (BA). O show, que contou com a participação especial dos cantores Saulo Fernandes, Ju Moraes, Luiz Caldas e Tuca Fernandes, foi acompanhado com entusiasmo por mais de mil moradores de áreas carentes da cidade, a maioria alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Outra história representativa aconteceu com o espetáculo O Último Capítulo, em Macapá (AP). A produtora e atriz Mariana Xavier comenta sobre os benefícios do projeto. “A plataforma me encheu de esperança de levar nosso trabalho mais longe. Que experiência inesquecível, chegar tão ao norte do país e dar opção de programação teatral a quem não costuma ter. É uma ferramenta que ajuda financeiramente o produtor e ainda cumpre a nossa missão de responsabilidade social”, enfatiza Mariana.
EFC e MCPC
Desde 2006, Fenae e Apcefs apostam no Eu Faço Cultura para transformar o empregado do banco em um incentivador cultural, por meio do MCPC. Em dez anos, o Movimento Cultural do Pessoal da Caixa já engajou mais de 30 mil trabalhadores. Ainda sem contabilizar os recursos arrecadados em 2016, mais de R$ 30 milhões foram arrecadado e investidos. Os dados do Ministério da Cultura apontam que o MCPC é o maior projeto cultural incentivado por pessoas físicas no Brasil.