No Dia Internacional do Voluntário, conheça diversos trabalhos de associados e faça parte

Por APCEF/MG
Arquivo, Institucional
5 de dezembro de 2020

O Dia Internacional do Voluntário é comemorado todo ano em 05 de dezembro. A data foi instaurada no calendário em 1985 pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de tornar a população mais solidária e empática para com os outros, ajudando assim no desenvolvimento sustentável e social com as inúmeras ações. Em grande maioria, hospitais, ONGs, creches, asilos e instituições públicas são os principais locais que recorrem aos trabalhos voluntários e pedem ajuda às pessoas, de forma gratuita, que tem o interesse em contribuir de alguma maneira, seja com doações ou pequenos trabalhos sociais.

A entidade definiu o voluntariado como “jovem ou adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos.”. Para estimular a participação de mais pessoas neste trabalho tão cívico, a APCEF/MG conversou com associados que realizam ações ou participam de instituições com o objetivo de divulgar os trabalhos e atrair mais pessoas para esse meio de solidariedade.

Apoio à população em situação de rua

Maria Angélica Lugon, empregada da Caixa em Belo Horizonte, ajuda pessoas em situação de rua na capital mineira. O Inaper (Instituto de Apoio e Orientação a Pessoas em Situação de Rua) existe há cinco anos e conta com trabalhos realizados por ela e mais alguns amigos. Com a necessidade de aumentar o número de pessoas por causa da alta demanda da instituição, Maria sempre recorre aos voluntários. “A gente percebe ao longo desses anos de trabalho que são vários os motivos que as pessoas vão às ruas: quebra dos laços familiares, bebida, droga, perdas, problemas sentimentais, sofrimento mental e questão financeira. Essas pessoas ficam com muitos dos seus direitos prejudicados e a gente está ali pra ajudar”, disse a bancária.

O Instituto Inaper fica no bairro Bonfim, em Belo Horizonte, funciona em três dias da semana e atende, em média, 50 pessoas, incluindo assistentes social e administrativa, faxineira e mais 35 voluntários que ajudam a resgatar a dignidade, o respeito e a autonomia das pessoas, sendo essa a missão da entidade. Nos dias de atendimento, são oferecidos café da manhã e banho, junto com um kit individual de higiene, atendimento social, atendimento psicológico e acesso a uma barbearia.

Recentemente, o Inaper fez uma parceria com os estudantes de psicologia do Centro Universitário Una e criaram o PDI (Programa de Desenvolvimento Individual), que aborda temas para os moradores de rua como convívio, resiliência, trabalho em equipe e como se portar em entrevistas de emprego. Além disso, o Inaper ajuda pessoas que apresentam problemas com álcool e drogas através do apoio da Secretaria Especial de Drogas, que trabalha com a prevenção de recaídas, além de realizar o encaminhamento de algumas pessoas às casas de recuperação. “Temos pessoas que já estão recuperadas e que inclusive são voluntárias nossas”, conta Maria Angélica.

➡️ Para se tornar um(a) voluntário(a) ou contribuir com o projeto, preencha o formulário aqui ou entre em contato através do número (31) 99236-1336.

Imposto Solidário

Em Contagem, Luiz Carlos Vargas, sócio aposentado da APCEF/MG, fundou a Casa de Apoio à Criança Carente há mais de 25 anos e hoje é diretor da instituição. A ONG já tem quatro unidades locais e atende centenas de crianças e adolescentes com o objetivo de erradicar a pobreza e promover a justiça social. Os locais contam com uma estrutura bem elaborada para receber os jovens, como oficinais culturais, aulas de ballet, basquete, futsal, jazz, taekwondo e de panificação. A instituição criou uma forma a mais de ajudar as crianças, além dos fornecedores e dos voluntários. Anualmente, o Imposto Solidário é uma ação em que o colaborador doa 3% do seu Imposto de Renda de maneira rápida e fácil, sendo efetuada diretamente do Programa Gerador da Declaração de Ajuste Anual.

➡️ Para se tornar um(a) voluntário(a) ou contribuir com o projeto entre em contato pelos telefones (31) 3392-9199 / 3395-3524 / (31) 98835-9051; e-mails luizvargas@casadeapoio.org.br / miudovargas@yahoo.com.br ou acesse o site www.casadeapoio.org.br.

Ajuda para animais e humanos

Eliana Malta, aposentada e associada da APCEF/MG, atualmente participa de maneira efetiva de duas instituições que necessitam de trabalhos voluntários: Lar de Marcos e Rock Bicho. Ela está no mundo dos voluntariados desde nova, já que os pais já eram voluntários, especialmente dentro de casa, pois o pai recebia pessoas que vinham de outros lugares e não tinham condições de se manterem. Essas pessoas ficavam na casa dela até encontrarem um emprego e terem uma renda.

O Lar de Marcos fica em Contagem, existe há 52 anos e é um abrigo que recebe crianças de 0 a 6 anos, majoritariamente, meninos ou meninas. Em casos isolados, apenas meninos a partir de 7 anos. O lar não acolhe meninos e meninas das ruas, e sim aqueles que são direcionados pelo Conselho Tutelar da Vara da Infância. Eliana conheceu a instituição através de doações que fazia das roupas do filho e desde 1987 trabalha no lar, hoje como diretora administrativa.

Já o Rock Bichos existe desde 2011 e ajuda animais em situação de rua, principalmente cães e gatos. Apesar de ser criada em Belo Horizonte, a ONG não possui um espaço físico e funciona apenas por plataformas digitais. Os animais ficam em lares temporários pagos, como hotéis. Eliana é secretaria do entidade. “Ambos os lugares abrigam seres em estado de vulnerabilidade, o que atrai muitas pessoas nessa condição. Ou seja, frequentam esses lugares por causa da dor da perda de um ente ou de um animalzinho e tentam suprir a falta. Quanto mais a dor passa, menos as frequências das visitas nas ONG diminuem consideravelmente”, relatou Eliana.

As instituições recebem todos os tipo de doações, como roupas, móveis, sapatos, alimentos, cestas básicas, roupas de cama e brinquedos.  As contribuições podem acontecer o ano todo, e o trabalho voluntário também pode ser feito com mão-de-obra para eventos, caronas, transporte de animais para clínicas veterinárias, e ajuda na divulgação dos lugares. Além de participar destas duas ações, Eliana também é voluntária  em lares de idosos e instituições que ajudam o meio ambiente.

➡️ Para se tornar um(a) voluntário(a) ou contribuir com o projeto Lar de Marcos entre em contato pelo telefone (31) 3357-3459 ou acesse o site Lar de Marcos – Instituição Espírita.

➡️ Para ajudar e conhecer mais o trabalho no Rock Bicho ou se tornar um voluntário entre em contato pela central Fale » Rockbicho.org, pelas redes sociais Instagram e Facebook, além do site Rockbicho.org » Adoção de Cães e Gatos, Adoção de Animais, Belo Horizonte.

Ação entre amigos

Existe um ditado que diz que só sabemos quem são os verdadeiros amigos nos momentos mais difíceis. E foi seguindo essa linha de raciocínio que Flávio Luiz Costa de Sales, empregado da Caixa e associado da APCEF/MG, e seu time de futebol, criaram o Grupo de Oração com o intuito de realizar orações para um amigo que estava enfrentando um câncer há cerca de cinco anos atrás. O amigo não resistiu a doença, mas os amigos não deixaram de se reunir de 15 em 15 dias para continuar com as preces, agradecer e ver os colegas.

Recentemente eles buscaram ampliar essa rede de orações e queriam fazer algo na prática. Foi quando surgiu a Ideia da Caixinha: uma arrecadação fixa de R$ 100 dos 13 integrantes atuais do grupo (também empregados da Caixa e associados), para ajudar pessoas que precisam de algum tipo de doação. Além disso, também realizam eventos beneficentes e vendem rifas. Atualmente, o grupo realiza alguns atendimentos fixos. Em Santa Luzia doam 14 caixas de leite por mês para um asilo, além R$ 400 por mês para uma senhora deficiente. Em Sabará, doam 15 cestas básicas para uma instituição parceira, que distribui para aqueles que precisam. Também ajudam outras pessoas, depois de avaliarem a real necessidade do pedido.

O Grupo de Oração não realiza nenhum tipo de divulgação, nem pelas redes sociais nem por site. A “rede de contato” é informal, através de familiares, amigos e conhecidos, onde participam pessoas de todas as religiões.

“A verdadeira caridade surge espontaneamente de um coração simpático, antes mesmo que qualquer pedido seja feito. Ela é a pessoa que dá, não ocasionalmente, mas constantemente.”

 

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