Jogos Regionais: associadas das Apcefs destacam a importância da representatividade feminina no evento esportivo

Por Douglas Alexandre
Esporte
24 de outubro de 2023

Bancárias da Caixa estão presentes nas pistas, quadras, piscinas, jogos de mesa, torcidas e nas organizações das delegações

Desde que os Jogos Regionais foram criados, a representatividade feminina no evento esportivo, organizado pelas Apcefs com apoio da Fenae, tem ampliado gradativamente. Em um espaço, ainda com predominância masculina, as mulheres foram superando os obstáculos e passaram a ser uma presença mais constante. Elas estão presentes nas pistas, quadras, piscinas, jogos de mesa, torcidas e nas organizações das delegações.

“Historicamente, o mundo dos esportes sempre foi de domínio masculino, mas com muita determinação as mulheres foram ocupando seus espaços na sociedade e hoje nos orgulham com quebra de recordes, medalhas, troféus, nas mais diferentes competições”, destaca a diretora de Impacto Social da Fenae e presidente da Apcef/MA, Giselle Menezes.

Modalidades, antes disputadas apenas pelos homens, passaram a ter equipes femininas. É o caso, por exemplo, do futsal. “Em 2009 quando a sediamos os Jogos Regionais do Nordeste, o futsal feminino deixou de ser apenas demonstrativo e passou a pontuar”, reforça Gisele.

Luana Maria Yasumura faz parte da equipe de futsal feminino, da Apcef/SP.  “Este ano fez 10 anos que eu participo dos jogos. Mulher nunca é só mulher: é mãe, é dona de casa, é esposa, é profissional. Então quando você tem um evento com a participação de tantas mulheres é sensacional. Mostra a nossa força e coroa nossa luta por espaço e igualdade”, enfatiza a atleta.

Na canastra, as mulheres também passaram a ser presença marcante. Nos Jogos Regionais do Norte, realizados em setembro, as delegações da região, exceto a Apcef/AM, levaram para competição, duplas formadas por atletas mulheres.

Jogos Regionais Canastra 430x430.jpg

Uma das atletas dos Jogos do Norte 2023, Rosalba Loureiro de Oliveira, avalia que a representatividade das mulheres, ainda é tímida, se considerarmos que há mais modalidades masculinas nos jogos. “Mas, vejo uma movimentação bem mais ativa das mulheres, sendo que muitas de nós sempre agregam mais de uma modalidade esportiva, para defender suas delegações”.

Atleta da Apcef/SC, Débora Thaís Klein Nunes, conhece bem essa realidade.  Segundo ela, a delegação catarinense sempre contou com atletas suficientes para compor a equipe de voleibol, mas já em outras modalidades não acontecia o mesmo.

“Já completei outras equipes, como do atletismo e da natação, tudo para garantir que nossa associação participe em todas as modalidades. Se fosse usar uma palavra para definir nossa participação nos jogos, diria que é resiliência. As mulheres têm que conciliar além do trabalho, filhos e família. Tem colegas que levam os filhos pequenos e jogam”.  Todo esse esforço vale a e pena, garante a atleta: “Nada substitui o que a gente se diverte, o que a gente curte. Até a rivalidade é interessante, acaba se superando em todos os sentidos”.

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Para quem está no comando de uma delegação a tarefa também é desafiadora. Erika Paiva comandou pela primeira vez a participação da Apcef/AP em Jogos Regionais. “Quebramos um paradigma de 31 anos, com a minha vitória como presidente, sou a primeira mulher a assumir esse cargo. Consegui levar um número muito maior de atletas e de mulheres que nos outros anos”.

A aposentada Gilda Parreira de Deus participa dos Jogos Regionais do Centro-Oeste desde 2005 e avalia que sempre houve uma grande adesão feminina na competição. “Na modalidade que eu jogo Voleibol e em todas as outras modalidades também sempre houve mais interessadas em participar do que vagas disponíveis. Em todas as edições, tivemos que participar de seletivas. Os Jogos Regionais é um evento importantíssimo, faz parte de nosso calendário e são esperados ansiosamente por todas as atletas caixa”.

Estreantes

Participando pela primeira vez dos Jogos Regionais do Norte, Daniele Dornelles, diz que não quer mais parar. “Nestes jogos os times femininos, deram um show de garra e os colegas que estiveram lá e presenciaram sabem o que eu estou dizendo. Nós mulheres no esporte somos vistas pelo desempenho, competitividade e resistência. Precisamos ter esse protagonismo, pois precisamos inspirar novas gerações de meninas e adolescentes que acreditam que o esporte pode fazer parte de suas vidas”, destacou a atleta.

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Outra estreante, nos Jogos Regionais do Sudeste, é Patrícia Soares, associada da Apcef/MG.  Atleta da natação, ela diz que os esportes é uma prioridade no seu dia a dia. “É pela minha saúde física e equilíbrio mental.  Então treino cedo, três vezes por semana.  Nos fins de semana faço ainda outra modalidade para complementar essa rotina. Não estive presente nas outras edições, mas pelo que senti em contato com as equipes é que as mulheres têm sim se envolvido mais nos jogos”, destaca.

“A Fenae e as Apcefs sempre buscaram a inclusão das empregadas da Caixa em seus eventos esportivos. Hoje, elas estão representadas em muitas modalidades. As mulheres estão descobrindo que a prática de esportes é um dos caminhos para se expressarem, superar limites e aumenta sua autoestima. As atletas, que já participam de competições como os Jogos Regionais e os Jogos da Fenae, motivam outras mulheres a seguirem seus passos, aumentando a participação feminina. Queremos trazer cada vez mais mulheres para o esporte”, destaca Rafael de Castro, diretor de Esportes da Fenae.

Informações retiradas na íntegra do site da Fenae

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