Os bancários de todo o país votam, nesta quinta-feira (1º), o indicativo de greve a partir do dia 6 de setembro, em assembleias nas diversas entidades sindicais e nas federações representativas da categoria. O Comando Nacional dos Bancários indica aos trabalhadores de todo o Brasil a rejeição à proposta da Fenaban e greve, caso os bancos não apresentem uma nova proposta que atenda às reivindicações da categoria. A assembleia organizativa deverá ocorrer no dia 5.
Pressionada pelo Comando Nacional dos Bancários, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou nesta terça-feira (30), em São Paulo, algumas respostas às reivindicações da categoria, depois da oferta de reajuste de 6,5% nos salários, que não cobre nem a inflação, e abono de R$ 3 mil, propostos na segunda-feira (29).
Não houve avanços e a Fenaban debateu poucos pontos da minuta. Diante do posicionamento dos banqueiros, o Comando Nacional orienta a rejeição da proposta e a greve.
Para os empregados da Caixa, a empresa não apresentou proposta que atendesse as reivindicações relacionadas à saúde do trabalhador e condições de trabalho, GDP, Saúde Caixa, Funcef, aposentados, infraestrutura das unidades, segurança bancária, terceirização, Caixa 100% pública, contratação, jornada de trabalho/Sipon, carreira, isonomia, reestruturação e organização do movimento.
A lei define que “ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 72 horas da paralisação”. Por tanto, se a realização de greve for decidida no dia 1 de setembro, haverá assembleia organizativa no dia 5 para que a paralisação comece no dia 6, uma terça-feira.
Fonte: Fenae