A Caixa Econômica Federal completará 160 anos de existência em janeiro de 2021, e mais do que nunca se firma como o principal agente operador de políticas públicas do país, exercendo um papel essencial para o povo brasileiro na atual crise sanitária. Somente durante a pandemia de Covid-19, sete em cada 10 adultos receberam algum benefício do Governo Federal pelo banco, e o atendimento já ultrapassou 120 milhões de pessoas com pagamento total de mais de R$ 356 bilhões, somando auxílio emergencial, saque emergencial FGTS, Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm) e antecipação do abono salarial do PIS.
Em suma, quase 60% dos brasileiros estão sendo beneficiados de forma direta ou indireta pelo atendimento da Caixa, e os números tornam-se ainda mais impressionantes se levarmos em consideração que são válidos somente para os benefícios que surgiram devido à pandemia, desconsiderando o volume de atendimentos regulares oriundos dos demais serviços prestados aos correntistas da Caixa.
Se levarmos em consideração o fato de que cerca de 20 mil empregados deixaram a Caixa desde o ano de 2014, muitos deles em razão da abertura de várias edições do PDV (Plano de Desligamento Voluntário) pelo Caixa, somada à não convocação de novos concursados que se arrasta desde então, fica mais fácil ter empatia e compreender o cenário vivido por essas pessoas, que desde março vêm se desdobrando na linha de frente de atendimento à população nas agências de todo o país.
Vale reforçar que a pandemia fez com que todas as demandas aumentassem exponencialmente, já que os pagamentos de benefícios à população foram concentrados na Caixa. A conta é simples: se a mão de obra diminui constantemente, e o serviço aumenta, a sobrecarga, exaustão e até mesmo o adoecimento não são incomuns entre os empregados do banco. No geral, o que se tem visto desde o mês de março são guerreiros e guerreiras que se mantêm firmes cumprindo suas obrigações diárias e a importante missão de atender cada cidadão brasileiro.
Diante de todos os números e fatos, mais uma vez a APCEF/MG não poderia deixar de externar o seu apoio incondicional aos bancários e bancárias da Caixa, que merecem uma salva de palmas pelo trabalho realizado não somente em tempos de pandemia, mas por sempre demonstrarem garra e coragem diante das adversidades vividas ao longo dos anos de atuação.
Desejamos que o ano de 2021 chegue com a esperança de muito sucesso, renovação, e principalmente saúde para enfrentar as muitas batalhas que ainda virão pela frente. Obrigado e contem conosco!
DIRETORIA EXECUTIVA