#Nenhumdireitoamenos: síntese da pauta específica dos empregados da Caixa

Por APCEF/MG
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9 de agosto de 2016

Confira os detalhes

Nos últimos meses, os empregados da Caixa têm percebido o quanto a direção do banco tem atacado direitos da categoria e como vem sendo estabelecida uma campanha de desmonte das funções da Caixa 100% pública. Nesta terça-feira, 9 de agosto, representantes dos bancários vão entregar à direção do banco o documento no qual são apresentadas todas as insatisfações em relação ao desrespeito aos direitos e ao ataque às funções sociais do banco.

O documento apresenta as reivindicações específicas aprovadas no 32º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Federal (Conecef), que ocorreu em junho. Como pontos da Campanha Nacional de 2016 estão a insatisfação quando à extinção da função de caixas, à retirada do pagamento do adicional de insalubridade dos avaliadores de penhor, à ameaça à função de tesoureiros, contra o fechamento de agências, a favor das contratação, entre outros.

A indignação dos empregados vem sendo mostrada nas mobilizações promovidas pelas entidades representativas ao longo desse período, a exemplo do Dia Nacional de Luta, realizado em todo o país no dia 3 de agosto. Nos eventos, mobilizações e atividades públicas nas agências da Caixa ou nas redes sociais, os trabalhadores estão mostrando, por exemplo, que querem um basta à subtração dos direitos dos empregados do banco e por isso externam #nenhumdireitoamenos.

Confira uma síntese da pauta de reivindicações específicas dos empregados da Caixa Econômica.

Saúde do trabalhador – Pausa de dez minutos a cada 50 trabalhados estendida a todos que fazem atendimento ao público, trabalham com entrada de dados ou têm movimentos repetitivos.

Sipat (Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho) organizada conjuntamente pelo Sindicato e a Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Com toda a infraestrutura sendo garantida pela Caixa.

Abertura obrigatória de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) no prazo de 24 horas para todos os trabalhadores lotados na unidade, nas ocorrências de assalto.

Saúde Caixa – Alteração do caráter de consultivo para deliberativo do Conselho de Usuários; fortalecimento dos comitês de acompanhamento de rede credenciada, incluindo custeio pela Caixa de despesas com viagens dos integrantes.

Funcef – Manutenção do Fundo para Revisão de Benefícios, com o banco público arcando com 100% do déficit causado nas situações em que foi utilizado o voto de Minerva. Além disso, o fim desse voto.

Condições de trabalho – Investimento maior da Caixa na Gilog e demais áreas que dão suporte às unidades. Uma das medidas seria que todos os estados passem a ter setores com essa atribuição.

Para as agências as propostas são: fim do caixa minuto; manutenção da função de caixa; pagamento integral das funções; garantia da substituição para todos os cargos, independente da causa ou período de afastamento. Revisão do conceito de “agência deficitária”.

Outras exigências – Toda hora extra feita deve ser paga, com o fim do banco de horas, do descomissionamento arbitrário e da GDP (Gestão de Desempenho Pessoal).

Reestruturação – Toda e qualquer reestruturação deve ser debatida previamente com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE).

Defesa do banco público – Campanha permanente das entidades representativas dos empregados pela manutenção da Caixa 100% pública como instrumento de fomento à economia, implementação de políticas públicas, e agente de regulação e moderação do Sistema Financeiro Nacional.

Fonte: Fenae
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