Dados recentes mostram que a nova variante do coronavírus é mais transmissível e só é menos letal devido à vacinação em massa
Mesmo depois de praticamente três anos com o coronavírus circulando em escala mundial, ainda enfrentamos surtos de contaminação em grande escala e em diversos países. E mesmo com a vacinação em alta na maioria deles, a pandemia não acabou e os riscos são altos.
Desde março de 2020, o vírus SARS-CoV-2, nome científico da Covid-19, vem sofrendo constantes variações. A mais recente delas, Ômicron, surgiu na África do Sul e foi anunciada pelo Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD) do país africano no dia 25 de novembro de 2021. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a variante é altamente transmissível e apresenta uma grande quantidade de mutações. E os sintomas são parecidos com as variações anteriores: cansaço extremo, tosse, dores pelo corpo, congestão e coriza, além de dores de cabeça e garganta. O ponto relevante é que estudos recentes comprovam que a infecção atinge mais a garganta do que os pulmões, o contrário do que acontecia anteriormente.
Associado, faça sua parte ao frequentar o clube
É importante lembrar que os dados apresentados nesta matéria, não só por nós, mas como por todas as mídias, não são apenas números. São pessoas! Foram vidas perdidas e famílias que sentiram a dor de perder alguém. Não sabemos o que se passa na sua casa, com aqueles que são próximos a você. Mas, com toda certeza, podemos ajudar a evitar uma série de complicações.
O clube é um espaço para lazer e descontração. O que não significa que aqui está tudo liberado. Ainda estamos em tempos de pandemia e todo e qualquer lugar é sujeito a contaminação, inclusive aqui. Então, não vamos afrouxar: continue usando máscaras ao se deslocar pela Sede Social, mantenha o distanciamento social com aqueles que não vieram com você e sempre que possível lave bem as mãos e faça uso do álcool em gel 70%. Acesse a página em nosso site com as regras sempre atualizadas.
Aferição obrigatória de temperatura
⚠️ A partir do dia 15 de janeiro de 2021 (sábado), será aferida a temperatura na portaria para acesso às dependências do clube. Em caso de valores acima de 37.9°C, será orientado a procura de um serviço médico. Em casos de teste positivo em algum membro familiar, mantenha o isolamento social e evite vir ao clube, mesmo que o seu teste tenha dado negativo por pelo menos 5 dias.
As medidas podem parecer poucas, mas se cada um fizer a sua parte já é uma grande ajuda para você, sua família e para a população de uma forma geral. Complete a sua vacinação para que esteja ainda mais protegido da doença. Quanto mais pessoas se vacinam, mais rápido passamos por isso. Não em escala municipal ou nacional, mas sim, mundial!
“A gente já percebe a predominância da Ômicron em relação às demais variantes. Ainda não é momento para afrouxar as medidas. O momento, realmente, é de a gente se manter firme, utilizar máscara, fazer higiene das mãos e evitar aglomerações e, principalmente, para aquele que apresentar sintoma respiratório está procurando serviço de saúde para poder fazer a testagem dele e dos contatos para manter isolado e a gente interromper a cadeia de transmissão da doença”, indica Eva Lídia Medeiros, coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da SES (Secretaria Estadual de Saúde de Minas).
Alerta em Minas e na capital
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas realizou um levantamento nas últimas semanas e constatou que a Ômicron foi identificada em quase 100% das amostras avaliadas em laboratórios. Ou seja, dos pacientes recém confirmados, a maior parte é responsabilidade da variante.
Até a última semana, foram 138 casos confirmados, sendo 74 mulheres e 64 homens na faixa etária entre 3 e 68 anos. De acordo com o Estado de Minas, destes registros, 76 foram em Belo Horizonte, sete em Contagem, seis em Nova Lima, quatro em Betim, dois em Lagoa Santa, um em Ribeirão da Neves e Sete Lagoas. Os demais casos são de cidades do interior do estado. Além disso, 17 das 138 já tinham completado sua vacinação.
Isso significa que a vacina não resolve o problema? Pelo contrário! A vacina, seja ela contra a Covid-19 ou qualquer outra doença, não impede que você seja contaminado pela doença, mas sim que não sofra sequelas graves dos sintomas dela. Diminuindo as sequelas, diminui a chance do vírus atacar o seu corpo e morrer por causa dele.
A grande transmissibilidade pode representar, de acordo com Abdi Mahamud, epidemiologista da OMS, uma ameaça a países que ainda não vacinaram grande parcela da população. O especialista ainda destacou que as vacinas anticovid existentes para, também, proteger contra a Ômicron. “O desafio não tem sido a vacina, mas sim a vacinação”, declarou.
Depois que os casos voltaram a aumentar na capital mineira, os leitos de enfermaria do Sistema Único de Saúde (SUS) atingiram mais de 100% dos leitos ocupado, com 231 pacientes para 220 vagas. No quadro geral, rede suplementar e SUS, 75% dos leitos de enfermaria e 64% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão ocupados. Os dados são da Prefeitura de BH.
“Um desses vírus apresenta a vantagem de se disseminar mais facilmente pela população, esse parece ser o caso da delta. Outros conseguem escapar da resposta imunológica, dos nossos anticorpos que são gerados para uma vacina, por exemplo, essa é uma outra vantagem. A Ômicron tem essas duas vantagens, mas é importante salientar: não escapa totalmente da vacina, a vacina ainda é eficaz, só diminui a eficácia da vacina com relação a isso”, fala o presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, Flávio da Fonseca.
Associado: continue fazendo sua parte. Proteja você, seus familiares e convidados! Juntos podemos criar um ambiente propício para que todos relaxem e se divirtam com segurança.
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Departamento de Comunicação da APCEF/MG
