Mesa específica da Caixa: mobilização traz avanços ainda insuficientes

Por APCEF/MG
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20 de agosto de 2018

A rejeição das propostas da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e da Caixa nas assembleias realizadas pelos sindicatos de todo o Brasil no dia 8 de agosto, que contaram com presença maciça dos empregados, foi repassada à direção do banco, na sexta rodada de negociação específica, na tarde desta sexta-feira (17), em São Paulo (SP).

“Os empregados da Caixa vêm organizando um movimento em defesa da Caixa 100% Pública, em defesa do Saúde Caixa, em defesa da Funcef, em defesa da saúde e de melhores condições de trabalho e em defesa por Nenhum Direito a Menos”, exaltou Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e diretor da Fenae.

Na sequência, os empregados cobraram uma mudança de postura na mesa por parte do banco. Diante disso, a Caixa apresentou uma nova complementação da proposta das cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), mas ainda existem pendências. O banco também reafirmou que vai seguir os índices da Fenaban nas cláusulas econômicas.

Na última negociação, no dia 7, a Caixa havia apresentado uma proposta de renovação do ACT que ignorava diversas cláusulas conquistadas. O debate foi intenso e itens que não tinham sido garantidos anteriormente foram apresentados, mas com propostas de mudanças.

Um avanço importante na reunião foi a PLR. “A Caixa revelou que conseguiu vencer o limitador da PLR e que seguirá as regras da Fenaban. É uma conquista da luta, da nossa mobilização. Por isso, os empregados devem lotar, novamente, as próximas assembleias”, disse Dionísio.

O coordenador da CEE/Caixa cobrou ainda que é preciso fazer um debate sério sobre o Saúde Caixa. “O banco colocou uma proposta de assistência saúde que não é o Saúde Caixa. Ela disse que garante Saúde Caixa na ativa para quem está na ativa e para quem está aposentado atualmente, com o modelo atual, até 2021, mas não deixa claro como vai se dar o custeio e a as demais garantias. Por isso, os empregados precisam continuar mobilizados para defender nossos direitos. Nós precisamos de unidade e que os empregados estejam mobilizados juntos com os sindicatos”, explicou.

A próxima reunião foi marcada para terça-feira (21). “O momento é de reforçar a conscientização. Esperamos que a Caixa traga propostas que garantam os nossos direitos e valorizem o corpo funcional. Juntos somos mais. Vamos permanecer mobilizados”, declarou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária de Cultura e representante da Contraf-CUT nas negociações.

Assista ao vídeo em que Dionísio Reis comenta as negociações com a Caixa.

Fonte: http://www.fenae.org.br/portal/campanha-salarial-2018/

 

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